Projeto Guri recebe intercambistas da Noruega


noruegueses_01Em 2015, a Amigos do Guri, gestora dos polos do Projeto Guri no interior e litoral do estado, firmou uma parceria com a filial da JMI – Jeuneusses Musicales International na Noruega, a JM Norway, para participar de um programa de intercâmbio voltado para jovens músicos de 18 a 25 anos denominado MOVE – Musicians and Organizers Volunteer Exchange.

O programa consiste em enviar jovens de um país participante para outro, para passar uma temporada de no mínimo 6 meses, com o intuito de desenvolver novas habilidades e interpretações culturais, ampliando e enriquecendo não apenas o próprio intercambista, mas também a comunidade onde ele será inserido.

Dentro deste propósito, o Projeto Guri irá receber quatro jovens estrangeiros, escolhidos pelas organizações envolvidas de seus respectivos países – dois da Noruega (da JM Norway) e dois de Moçambique (da Music Crossroads Mozambique) -, e enviará dois de seus alunos para o Malawi e dois para a Noruega.

Dando início a tudo isso, acabam de aterrissar em São Carlos dois jovens músicos noruegueses, Nikolai (22) e Ellen (24), que estão com os ânimos a flor da pele para iniciar este novo desafio. “Com certeza será uma experiência incrível e esperamos aprender muito sobre a cultura brasileira como um todo, não apenas do ponto de vista musical”, disse Nikolai, que canta e toca violão.

Embora não tenham suas rotinas completamente definidas, é sabido que eles auxiliarão e darão aulas aos alunos do Guri da região de São Carlos. “Acredito que no começo a língua será nosso grande desafio, mas teremos aulas de português três vezes por semana e isso será superado. Estamos também preocupados com as diferenças culturais, para saber se comportar da melhor forma”, afirmou a jovem Ellen, que toca violoncelo.

Selecionados entre 65 candidatos, os jovens músicos estão muito felizes com a escolha do Brasil e acreditam que a riqueza e diversidade cultural daqui contribuirá muito para a ampliação de seu conhecimento. “Acho que temos muitas diferenças musicais, desde a teoria e linguagem musical até os instrumentos que utilizamos ou são mais comuns para nós. Vai ser ótimo ter um contato mais próximo com outros naipes, principalmente com a percussão brasileira, que me atrai muito”, finalizou Nikolai.

 

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