Harpa e traços da cultura paraguaia encantam Guris


24-09 - paraguay ensamble (1)Três artistas paraguaios, membros do grupo Paraguay Ensamble, composto por mais de 25 músicos e dançarinos com o objetivo de difundir a música folclórica paraguaia pelo mundo, estiveram ontem presentes no polo de ensino do Projeto Guri de São Vicente, para uma rica troca cultural.

Com uma harpa de 1,5 metro de altura, 36 cordas e 5 oitavas, sem pedal, o músico Esteban Florentin, junto do guitarrista e vocalista Cacho Cords e do baixista Jorge Recalde, encantou aos alunos do Guri com seu traquejo incomum, demonstrando a todos os principais ritmos de seu país e particularidades de cada instrumento, com foco na Harpa Paraguaia, por ser bastante diferente de tudo que é visto por aqui.

Em meio a um repertório de guarânias, polcas e doble rasgados, Cacho ressaltou que o instrumento de corda representa bem a sua nacionalidade. “Os principais harpistas do mundo são de meu país. Esse é um instrumento muito ligado à cultura guarani. O Paraguai é dividido em duas regiões, a indígena e, em menor porção, a urbana. Por isso, a cultura guarani é a única tipicamente de nosso país e a população se orgulha e valoriza muito estas tradições, embora também recebamos influências dos ritmos da América Latina e Europa”, disse o vocalista do trio.

Durante o período da manhã e da tarde, os paraguaios interagiram, cantaram e dançaram com os Guris de São Vicente, empolgando a todos que ali estavam presentes. “Foi muito bom e todo mundo curtiu, e todo mundo adorou!”, disse Kaique Ribeiro de Carvalho, aluno de trompete no Guri há 3 anos. “Gostei muito quando ele cantou Galopeira, o idioma deles é engraçado”, completou Wyllson Ferreira Alves, do curso de trombone.

Dando sequência à sua visita à São Vicente, o trio paraguaio se apresenta hoje, 25/09, às 20h, nas Oficinas Culturais Professor Oswaldo Névola Filho (Rua Tenente Durval do Amaral, 72, Catiapoã). O evento é gratuito e aberto à população.

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