Convite de última hora transforma adolescente em destaque de Londrina


Gabriela Gaspar Mauricio no Festival Internacional de Londrina - slide

Aluna do Guri faz solo de flauta em festival internacional

Aluna do Grupo de Referência do Projeto Guri em Bauru, Gabriela Gaspar Mauricio foi um dos destaques do 37º Festival Internacional de Música de Londrina. Como solista de flauta transversal, Gabriela executou a peça “Concertino para Flauta Solo”, de Cécile Chaminade, no concerto realizado na terça-feira (18), no Teatro Ouro Verde. A regência ficou a cargo de Akihiro Nakajima, aluno do maestro Daisuke Soga. A apresentação, que não constava do programa inicial, foi um convite à jovem flautista pelo seu desempenho durante o festival.

“Nós, bolsistas, chegamos antes do início do Festival. Em um dos ensaios, o flautista oficial da Osuel – Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina faltou e eu o substitui. Na ocasião, o diretor artístico do evento me viu tocando, gostou e me convidou para fazer um solo com a Camerata de Cordas do Festival”, contou a jovem de 18 anos, radiante com a experiência.

Com apenas uma calça preta e uma blusa do Guri na mala, Gabriela teve que partir em busca de um traje que combinasse com a ocasião e com o convite recebido. Conseguiu um longo vestido azul para sua estreia como solista no palco de um grande festival internacional.

No Projeto Guri há 10 anos, a adolescente começou seus estudos com o violino, mas logo se apaixonou pela flauta, para orgulho do pai que tocou saxofone por muitos anos na Orquestra Véritas, de Bauru. O irmão estudou saxofone do Guri até os 21 anos e hoje é educador do Polo Barra Bonita. “O Guri é a minha vida. Além de experiências musicais, ele proporciona experiências de vida, o aprendizado em grupo e a formação do caráter. Nos ensina a ser seres humanos melhores”, declarou a jovem.

No segundo ano de enfermagem, Gabriela ainda não decidiu qual carreira seguir. A escolha ficou ainda mais difícil após ouvir a frase de Rubem Schuenck, professor de flauta da Orquestra de bolsistas do festival: “Ele disse que se eu fosse enfermeira, o mundo perderia uma flautista”.

 

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