Atividades socioeducativas potencializam a solidariedade na região de Jundiaí


Durante todo o ano, os 365 polos do Projeto Guri realizam atividades socioeducativas a fim de envolver os alunos em práticas e reflexões que possam desenvolvê-los humanamente como reais integrantes da sociedade. No mês de outubro não foi diferente e os polos Regional Jundiaí e Pedreira levaram os guris a afinarem seus talentos para a prática da solidariedade.

Para engatar a temática e trabalhar a integração, ambos realizaram atividades que colocaram os alunos em contato próximo com pessoas e situações onde ainda não tinham se visto, numa tentativa de colocar-se no lugar do outro.

No início do mês, o Polo Regional Jundiaí apresentou aos guris o PEAMA (Programa de Esportes e Atividades Motoras Adaptadas), que atende cerca de 200 pessoas com deficiências física, intelectual, visual, auditiva e múltipla de Jundiaí e região, dentre eles 02 alunos do polo, com o objetivo de inclui-los socialmente por meio da prática de atividades motoras, esportivas e recreativas. Após palestra sobre integração, inclusão e particularidades de pessoas com deficiência, a atividade, conduzida pelo coreógrafo Carlinhos Faustini, revelou-se uma vivência única possibilitando os guris a ter contato e manusear muletas e cadeira de rodas, e experimentar acrobacias nos equipamentos, conhecendo as danças realizadas por Faustini. Completando o dia, todos entraram vendados na “Sala Secreta”, local de objetos que causam diferentes sensações, tocando e sentindo as coisas sem vê-las.

Fazer da música um canal de comunicação e integração. Essa foi a missão dos alunos de cordas agudas e cordas graves do Polo Pedreira ao visitarem o Hospital Boldrini, em Campinas. Além de conhecerem esse que é um centro de referência no tratamento de câncer infantil, os guris realizaram três apresentações: a primeira, na Brinquedoteca, para crianças que vão ao hospital para medicação ou consulta e seus familiares; a segunda, na sala de espera para realização de exames; e por último, na ala de internação, para pacientes em situações mais delicadas.

Experiências como essas são transformadoras e enriquecedoras, trabalhando o lado solidário de pessoas em formação e apoiando-os na geração de empatia.

 

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